O que esperar do Congresso Nacional para a causa indígena
O feriado de Carnaval acabou e o Congresso Nacional volta à pauta retrógrada e de retirada de direitos. O ano de 2018 promete ser de lutas no campo político para os povos indígenas
O feriado de Carnaval acabou e o Congresso Nacional volta à pauta retrógrada e de retirada de direitos. O ano de 2018 promete ser de lutas no campo político para os povos indígenas
No dia 07 de fevereiro de 1756 foi assassinado, em uma emboscada, o líder Guarani Sepé Tiaraju. Antes dele, milhares de guerreiros tiveram o mesmo destino e depois de seu assassinato, houve uma chacina indescritível. Hoje, passados 262 anos, os Guarani continuam a sua trajetória de via-crúcis, perseguidos, massacrados e dispersados.
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) trouxe para o debate no Curso de Formação Permanente desse ano uma das dimensões fundamentais na vida da instituição nos seus 45 anos de existência: a sustentabilidade e soberania alimentar dos povos indígenas em seus territórios.
O ano de 2017 foi marcado, no âmbito indigenista, por uma política deplorável, fascista, predatória e devastadora dos territórios levada a cabo pelo governo Temer
O governo Temer assumiu papel de protagonista nas agressões aos direitos e à vida dos povos indígenas no Brasil. Não apenas pela omissão, mas sobretudo com iniciativas anti-indígenas.
A situação de violações e violências contra os povos indígenas foi profundamente agravada em 2016, agregada a elementos políticos que interferiram diretamente na relação do Estado brasileiro com os povos originários
Daniel Matenho Cabixi, líder do povo Pareci e do movimento indígena, encerrou seu ciclo de vida na madrugada de ontem, quinta-feira (16)
Por Gilberto Vieira dos Santos, do Secretariado Nacional – Cimi Para os que gostam de cinema, permitam-me uma alegoria tendo como base “Titanic”, filme de James Cameron que neste ano completará 20 anos. No premiado filme, que conta a história de um dos maiores naufrágios da história, visivelmente percebemos a disposição das classes sociais no […]
A base do discurso ruralista, hoje, é o mesmo argumento falacioso da geração de renda usado pelos integracionistas do SPI para justificar o arrendamento das terras indígenas no sul do país no século XX
Por Marcelo Zelic*, publicado originalmente no Relatório de Violência contra os Povos Indígenas no Brasil Uma janela contra o esquecimento abriu-se aos povos indígenas quando, em maio de 2012, os membros da Comissão Nacional da Verdade (CNV) reuniram-se no escritório da Presidência da República, em São Paulo, com entidades de direitos humanos para discutir a […]...