Marco temporal e a consagração da violência contra os povos indígenas: uma disputa de memórias
O artigo é uma reflexão do professor Dr. Clovis Antônio Brighenti, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - Unila
O artigo é uma reflexão do professor Dr. Clovis Antônio Brighenti, da Universidade Federal da Integração Latino-Americana - Unila
Dias antes da morte, Gustavo Pataxó, de 14 anos, escreveu: “Os Pataxó pedem socorro”. “Ele não pediu só por ele, pediu pelo povo Pataxó. Ele teve um sonho impedido”, conta a mãe de Gustavo, Candara Pataxó, que segue obstinada na luta pela demarcação do seu território mesmo com a dor da perda de seu filho brutalmente assassinado. Para o povo Pataxó, demarcação é a saída para pôr fim ao conflito...
Matéria publicada originalmente no jornal Porantim, edição de março de 2023
Em carta apresentada à AGU, a Human Rights Watch afirma que "o Brasil não deveria impor um marco temporal arbitrário que restrinja o direito dos povos indígenas a seus territórios"
Lideranças de 21 povos protocolaram documentos no gabinete dos ministros e realizaram audiência com a Ministra Cármen Lúcia
O evento foi realizado entre os dias 21 e 25 de setembro, no Território Benfica/Janaubeira, em Santa Helena (MA)
O evento reuniu crianças, jovens e anciões que ao logo dos três dias do evento debateram sobre os desafios da atual conjuntura, eleições e o aumento da violência nos territórios
Indígenas de diversos povos e regiões cobraram demarcação e proteção de suas terras e comunidades em Brasília. Semana teve audiências, reuniões, marcha e coletiva de imprensa
Gustavo Silva da Conceição foi assassinado por homens fortemente armados que atacaram retomada; ataques em série aterrorizam povo Pataxó no extremo sul da Bahia
Além de revogar a decisão do TRF4, que aplicava o marco temporal para anular a demarcação do território de ocupação tradicional, agora os Kaingang serão ouvidos no processo como parte