• 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 2003


    Semana dos Povos Indígenas 2003


    A Semana dos Povos Indígenas em 2003 propõe uma reflexão articulada ao tema da Campanha da Fraternidade, no sentido de discutir e valorizar a relação da sociedade com os idosos. Vida, dignidade e esperança é o lema proposto pela CNBB, Conferência Nacional dos Bispos do Brasil. O texto-base aborda as diferentes maneiras de convivência dos povos indígenas com seus anciãos, conferindo a eles um lugar importante na vida da comunidade. A Semana dos Povos Indígenas é o momento propício para a reflexão sobre a diversidade cultural existente no nosso País. No ano passado, a Campanha da Fraternidade abordou o tema indígena com o lema “Por uma terra sem males”, proporcionando à sociedade brasileira uma ampla discussão sobre a realidade dos povos indígenas. Neste ano, novamente com a CNBB, cuja Campanha focaliza a relação do idoso com a nossa sociedade, é oportuno conhecer as diversas realidades e refletir sobre a convivência dos povos indígenas com seus anciãos.

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  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 2002

    Semana dos Povos Indígenas 2002


    A população indígena no Brasil hoje é superior a 550 mil pessoas. Os povos indígenas vivem em quase todo o território nacional, em aldeias ou em periferias de cidades. São cerca de 235 povos, com tradições, línguas, crenças, formas de viver e de pensar diferentes.
    Do ponto de vista da situação de violência e da falta de assistência, a realidade dos índios no Brasil de hoje poderia ser caracterizada como a Terra dos Males sem Fim. Entretanto, exatamente por observar o lema da Campanha da Fraternidade de 2002, da CNBB, Por uma terra sem males – que o Cimi assume também como tema da Semana dos Povos Indígenas 2002, podemos voltar nosso olhar para os povos indígenas e descobrir aspectos milenares de suas culturas que servem de lição para nós. São boas notícias sobre a realidade desses povos no Brasil, suas lutas, desafios e vitórias. Boas notícias sobre a diversidade étnica e cultural, uma riqueza silenciada e escondida. Boas notícias sobre povos que vivem em regiões isoladas, e outros que convivem muito de perto com a nossa sociedade.

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  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 2001

    Semana do Povos Indígenas 2001


    “As bases da construção dos Outros 500” foi o tema que o Cimi escolheu para esta Semana dos Povos Indígenas, com o objetivo de estimular na sociedade brasileira a reflexão em torno deste momento histórico: novo século, novo milênio, novas perspectivas nas relações entre as pessoas e os povos, fortalecimento das lutas por Justiça, cidadania para todos e uma nova ordem social baseada na solidariedade.
    Os povos indígenas do Brasil e de toda a Ameríndia sempre foram os sinais concretos de resistência, de esperança e de partilha fraterna. Eles nos ensinam, através de suas culturas milenares, que é possível viver a dignidade cidadã, respeitando a diversidade étnica. Ensinam que cada povo guarda dentro de seu universo social, religioso e cultural a sabedoria que moveria o mundo para novos caminhos, distanciado da ganância, da opressão, das injustiças, das desigualdades sociais, políticas e econômicas. Ensinam e conduzem para um “mundo novo”.

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  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 2000

    Semana dos Povos Indígenas 2000


    POVOS DA ESPERANÇA:CONSTRUINDO OUTROS 500


    A Semana dos Povos Indígenas, promovida pelo Conselho Indigenista Missionário, propôs como tema de reflexão a questão dos 500 anos de invasão destas terras e do processo de construção do Estado nacional e da sociedade brasileira. Como elemento central de toda esta reflexão, o Cimi coloca os principais protagonistas destes séculos de exploração, conflitos, lutas, vitórias e derrotas: os povos indígenas, os povos negros e os setores populares. Menosprezados e negados na história oficial, são eles que constróem a verdadeira história e que alicerçam o futuro, os “Outros 500” de uma nova sociedade: livre, democrática, multiétnica e pluricultural. A Semana dos Povos Indígenas do ano 2000 tem como propósito estimular a discussão, em todos os setores da sociedade brasileira, sobre o caráter destes 500 anos de história, sobre os “Outros 500” que podemos construir juntos e sobre como engajar a grande maioria do povo brasileiro nesta grande construção coletiva e libertadora.

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  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 1999

    Cartaz: Ilustrações do livro Grafismo Indígena de Lux Vidal. Montagem com Desenhos de Meninas (fundo) e Meninos (destaque) Kaiapó-Xikrin do Cateté-PA


    No texto base apresentamos para reflexão a negação histórica dos direitos dos povos indígenas, especialmente o da identidade, por parte dos invasores europeus e seus descendentes. Destacamos, no entanto, a resistência desses povos, sua teimosia em preservar e ao mesmo tempo recriar permanentemente suas culturas, conforme os acontecimentos históricos.


    Merece importante atenção a contribuição dos povos indígenas no desenvolvimento da humanidade, na proteção e melhoramento dos recursos da biodiversidade, hoje tão cobiçados, enquanto objeto de pesquisas e embasamento de descobertas científicas e tecnológicas.


    Abordamos também neste subsídio, a cosmovisão dos povos indígenas, seu modo particular de se relacionar com o sobrenatural, os outros e a natureza.


    O Estado e a sociedade brasileira são chamados a romper com o autoritarismo e o etnocentrismo, em prol de uma nação justa, multiétnica e pluricultural.


    O Cimi, opondo-se à celebração triunfalista do “descobrimento do Brasil”, conclama a sociedade a desafiar a história oficial, apoiando os povos indígenas em sua luta incessante por respeito a suas identidades e culturas.

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  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas – 1998


    Semana dos Povos Indígenas – 1998



    A Semana dos Povos Indígenas ocorreu entre os dias 12 à 19 de abril com o tema Estatuto dos Povos e com o lema Novo Estatuto: Direito dos Povos Indígenas.


    A Diretoria do Cimi optou por este tema em função da necessidade de haver uma legislação condizente com os novos tempos, marcados por uma forte consciência de diferenciação étnica dos Povos Indígenas e da premente urgência de regulamentar a legislação indigenista assegurando a estes Povos seus direitos fundamentais no que tange a terra, saúde, educação…


    A luta por um novo Estatuto para os Povos Indígenas acontece desde 1991, quando uma grande mobilização do movimento indígena e das entidades indigenistas junto a sociedade, autoridades e parlamentares, apresentou propostas concretas para uma nova legislação que regulamente a Constituição Federal em seus artigos 231 e 232.


    A importância do Estatuto


    A atual Constituição, pela primeira vez na história constitucional brasileira, estabelece o reconhecimento e a determinação de respeito e proteção ao modo de vida dos Povos Indígenas, bem como aos espaços territoriais nos quais habitam e onde vivem.


    Por isso, a Lei nº 6.001/73 – o Estatuto do Índio em vigor –, que foi feita com base na Constituição passada, precisa ser totalmente modificada. O novo Estatuto vai ter que dizer como os direitos indígenas


    Material produzidodos Povos Indígenas de 1998 aborda como subtemas:


    Estatuto dos Povos


    O texto base da Semana “Novo Estatuto: Direito dos Povos Indígenas”


    I – A herança colonial: após 500 anos, o atual Estatuto, Mobilizações Indígenas em prol de um novo Estatuto;


    II – Por que um novo Estatuto: definição, importância para os Povos Indígenas e para a sociedade, situação da tramitação do projeto no Congresso Nacional, necessidade de agilizar a tramitação;


    III – De que trata o Estatuto;


    IV – As Mobilizações Indígenas;


    V – Solidariedade e Participação.


    Além do texto base, o material da Semana dos Povos Indígenas é composto de cartaz e cartilha que explica de forma didática o conteúdo do Estatuto.



    A experiência da Constituinte, onde a partir de muita mobilização e luta do movimento indígena e de seus aliados se conseguiu uma importante vitória, deve ser retomada para que as conquistas sejam consolidadas no novo Estatuto.


    A atenção tem que ser em dobro, porque os inimigos dos índios vão querer se aproveitar desse momento para “dar o troco”. O Decreto 1.775/96 é uma amostra do que são capazes.


    É importante explicitar, no Estatuto, quais são os bens objeto de proteção e respeito; como deve ser a proteção, pela União, dos bens indígenas; como estes bens devem ser respeitados, nas relações privadas e nas relações com o poder público; como as terras tradicionalmente ocupadas pelos índios serão demarcadas; como será feita a exploração mineral. Enfim, essas questões consideradas básicas, devem ser contempladas para que a nova base institucional de relacionamento com os Povos Indígenas, que atual Constituição estabelece como sendo de respeito a diversidade étnica e cultural, seja concretizada.


    serão garantidos. Read More
  • 20/06/2004

    Semana dos Povos Indígenas

    Semana dos Povos Indígenas


    O Cimi realiza anualmente no mês de abril, a Semana dos Povos Indígenas. O objetivo é divulgar, debater, expandir e conscientizar os diversos segmentos da sociedade, entre eles, escolas públicas, universidades, entidades e igrejas locais envolvente sobre a realidade dos povos indígenas nos diversos aspectos: terra, educação, saúde, auto-sustentação, história e cultura dos diversos povos.


    Embora se realize no período próximo ao Dia do Índio não é, para o Cimi, um momento comemorativo, mas reivindicatório e denunciativo. Durante este período são realizados conferências, mobilizações e debates nas escolas de todo o país.

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  • 19/06/2004

    Potyrõ

    Programa Potyrõ – Tempo total: 5 minutos

    A luta dos povos indígenas nas ondas do rádio

    Programa de rádio "Potyrõ", que significa "todas as mãos juntas" é de responsabilidade do Cimi, produzido em Belém (PA) e distribuído a mais de cem emissoras de rádio em todo o país. Com duração de cinco minutos, em formato jornalístico, o programa aborda os principais problemas dos povos indígenas e procura resgatar os valores culturais das diversas comunidades indígenas. Interessados em solicitar CDs ou receber por e-mail no MP3, para divulgar informações e o programa, contatar o Cimi, no Secretariado Nacional ou no Regional Norte II por e-mail

    cimibelem@hotmail.com, por telefone (91) 32524164 ou fax (91) 32522312 com padre Nello ou irmã Rebeca.

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  • 19/06/2004

    Revista Mensageiro

    No começo, era apenas um informativo que circulava entre os povos indígenas no Brasil. Há 34 anos, quando lideranças indígenas começavam a organizar um movimento indígena nacional, uma dificuldade era conseguir notícias dos parentes em outros Estados e regiões, saber como estavam, quais suas lutas. Caciques de cinco povos diferentes, reunidos em Abaetetuba, Pará, decidiram estabelecer a comunicação que faltava. Daí o nome Mensageiro. De pequeno boletim virou jornal, cresceu e virou revista. E além das notícias e mensagens dos parentes, traz informações e análises de temas relacionados ao mundo indígena.

     

    Grande parte das matérias é escrita por índios. Cada edição traz matérias em que se procura ajudar as comunidades a discutir sobre educação, saúde, terra, meio-ambiente, política, gênero, espiritualidade e outras questões importantes. Também tem sugestões para o uso da revista em sala de aula. É uma revista mutirão e de partilha.

     

    A linguagem simples, complementada por fotos e ilustrações, tornou-se a marca desta revista, que já faz parte da história das lutas indígenas no Brasil.

     

    Assinatura da revista (seis edições por ano):

    Indígena: R$  15,00 – Não índio: R$  30,00 – Assinatura de apoio: R$  50,00

    Exterior: US$  50,00

     

    Além da revista Mensageiro, temos diversas publicações: impressos, DVDs, CDs. Para uma listagem completa do que oferecemos contatar:

     

    Revista Mensageiro

    Caixa Postal 41

    Cep 66017-970 – Belém – Pará

    Fone 91-3252 4164

    Fax: 91-3252 2312

    e.mail:  cimibelem@hotmail.com

     

     

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  • 19/06/2004

    Os tribais/povos indígenas na Índia

    Os tribais/povos indígenas na Índia

     

    Na Índia essas etnias nativas são conhecidas como “tribales”. Eles constituem até hoje uma parte significativa da população. Não existem dados exatos com relação ao número de povos/etnias/tribales, pois é um fenômeno sociológico dinâmico como acontece na maior parte do mundo e também no Brasil.

    Os números variam de 8 a 16% da população da Índia. Ou seja, são de 80 a 160 milhões de pessoas. Eles pertencem a aproximadamente 400 grupos étnicos/povos. Existem estatísticas que elevam esses números para muito mais, falando em milhares de grupos étnicos.

                Independentemente das estatísticas, os tribales são uma realidade marcante, tendo hoje importantes enfrentamentos com os exploradores de minérios, madeira e a construção de grandes obras como hidrelétricas e estradas. Como em muitas partes do mundo, eles sofrem os fortes impactos do tipo de desenvolvimento comandado pelo capitalismo neoliberal, que ocasiona a invasão de suas terras, o saque dos recursos naturais e põem em marcha um processo de expulsão de suas terras. Na Índia os tribales têm assegurado para seus povos em torno de 30% do território do país. Mas, na prática, como afirma o jesuíta Pe. Louis Prakash, importante figura na luta social no país, os tribales têm efetivamente posse de apenas 10%. Mesmo assim, existem projetos de lei no parlamento para suprimir esse direito dos tribales à terra, garantida na Constituição do país em 1948, e em vigor até hoje.

    Os problemas enfrentados pelos milhões de indígenas da Índia são semelhantes à maioria dos países do continente americano: invasão e esbulho das terras, migrações e expulsão para as cidades,  violência e discriminação, alcoolismo e desestruturação social.

     

    Organização política

                Apesar de todas essas agressões e do grande número deles expulsos de suas terras, conforme o Pe. Varghesi, diretor da Cáritas em Nova Deli, os tribales têm hoje um importante processo organizativo e de luta pelos seus direitos.

                Dos seis Estados do Nordeste da Índia, cinco são constituídos só de tribales e apenas um deles existe a mescla de população tribais e não tribais. Nesse estados têm uma certa administração autônoma, ou já constituída ou em curso.

    Eles também mantêm redes de organizações regionais que está articulada numa plataforma nacional, chamada Rede Tribal.

     

    Os índios urbanos

    Em pleno coração de Mumbai, num pequeno refúgio verde, sobrevivem vários indígenas, expulsos de suas terras. Conforme denunciado no Fórum, numa Conferência sobre os “Desplaçamentos”, as migrações forçadas e expulsões de populações no mundo inteiro. Na Índia em várias situações indígenas já foram expulsos por três vezes numa mesma geração.

    Visitamos um grupo indígena numa periferia, uma favela nos entornos de Nova Deli. Eles foram trazidos para ali para trabalhar na construção civil, pois sabem muito bem lidar e manejar com o bambu que é um dos materiais muito utilizados como andaimes na construção civil. Faz dez anos que estão ali. Vieram da região central da Índia. Como eles, são milhões de indígenas que estão nos grandes centros urbanos, com mais de 10 milhões de habitantes.

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