Consórcio responsável por Jirau é multado pelo Ibama
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já aplicou a primeira multa ao Consórcio Energia Sustentável (Enersus), responsável pela construção da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia. O consórcio é acusado de derrubar parte da vegetação na região e, por isso, deverá pagar uma multa de R$ 475 mil.
Segundo o Ibama, a multa é relativa a supressão de mais de 18 hectares de floresta nativa. O consórcio foi autorizado a suprimir pouco mais de 40 hectares, localizados na margem direita do rio Madeira. Mesmo assim, a empresa teria devastado outra parte da vegetação.
A assessoria de imprensa do consórcio Enersus disse que a empresa já foi notificada, mas ainda está analisando o caso.
O consórcio formado pelas empresas Suez Energy, Camargo Corrêa, CHESF, e Eletrosul foi multado mesmo antes de ser emitida a licença de instalação da usina. O Ibama ainda não concedeu a licença porque o local do projeto, inicialmente apresentado nos estudos de viabilidade, foi alterado pelos empresários. Mas, eles alegaram que o período de cheias do rio poderia atrasar a operação da usina em pelo menos um ano e, assim, o Ibama autorizou o início das obras.
De São Paulo, da Radioagência NP, Vinicius Mansur.