10/09/2007

Ecumenismo e diálogo interreligioso


                                                                                                     Paulo Suess
                                                                          
 


Aparecida não criou um novo paradigma ecumênico. Segue as linhas mestras do Vaticano II e assume o magistério latino-americano sistematizado nas Conferências anteriores. Os temas fundamentais do Documento de Aparecida (DA)[1][1] estão dentro de uma tradição e de um contexto. Devem ser interpretados à luz do Vaticano II e do magistério latino-americano, e situados na realidade sociocultural e histórica dos nossos povos, sobretudo dos pobres. A opção pelos pobres, confirmada em Aparecida, tem também um impacto sobre o ecumenismo e o diálogo interreligioso.


 


I. Ecumenismo


O ecumenismo tem suas origens no desejo de unidade de Jesus. Ele pediu ao Pai que seus discípulos missionários “sejam um” (Jo 17,21; [227], cf. SD 132), para que o Evangelho do Reino seja proclamado em todo o Universo, em toda oikuméne (Mt 24,14). O movimento ecumênico está essencialmente ligado à natureza da Igreja, à sua natureza apostólica, missionária, comunitária e universal.


 


Nos últimos 40 anos, o magistério latino-americano e a prática pastoral da Igreja Católica têm insistido no diálogo ecumênico. Aparecida não precisava repetir o que Medellín (II/26, III/20, IV/19d, V/19, VIII/11, IX/14), Puebla (108, 1008, 1096s, 1107s., 1114s., 1118-1122, 1124, 1127, 1161) e Santo Domingo (132s., 135) sintetizaram. Nos documentos, o ecumenismo está definido e assumido. A relação fraterna entre todos aqueles que adoram Deus como Pai e “que foram regenerados pelo batismo” [228] não é algo optativo entre especialistas, mas é “irreversível”[2][2] e “irrenunciável para o discípulo e missionário”. O contrário seria e é um “escândalo, um pecado e um atraso do cumprimento do desejo de Cristo” [227] (cf. UR 1, SD 132).


 


As grandes rupturas entre os cristãos, entre Oriente e Ocidente no século XI, e, sobretudo a ruptura no interior do Ocidente, no século XVI, com suas conseqüências de acusações recíprocas e guerras religiosas, não permitiram mais que o cristianismo servisse de base comum à unidade da sociedade e dos impérios. Para restabelecer e manter a paz era necessário excluir, neutralizar e privatizar a questão religiosa e se livrar das querelas internas do cristianismo. Entre as fraturas do cristianismo e a secularização existe um vínculo causal.


 


Essa privatização, no entanto, não foi possível em todos os âmbitos sociais (matrimônio, escola, legislação sobre questões éticas). Foi necessário procurar consensos sobrepostos, sem abrir mão da separação entre Igreja e Estado. Novos denominadores comuns secularizados, como a razão, a Lei Natural, os direitos humanos e a democracia como base de um Estado constitucional, impuseram suas lógicas próprias e seus horizontes autônomos. Pelo Vaticano II, a Igreja fez as pazes com esse mundo secularizado e reconheceu a sua autonomia (GS 36b, 41c, 55, 56f, 59c, 76c).


 


Processos históricos são irreversíveis. As rupturas no interior do cristianismo não só contribuíram para a separação entre Igreja e Estado e para a secularização do mundo. Contribuíram também para uma compreensão melhor da presença eclesial no mundo. Hoje, o movimento ecumênico procura a “reintegração da unidade entre todos os cristãos” (UR 1), mas não o restabelecimento da confusão entre a esfera pública e a religiosa sob o domínio das Igrejas. O movimento ecumênico não pode ser considerado um movimento para a reconstrução de uma cristandade ecumênica na qual as diferentes Igrejas e comunidades eclesiais comporiam um novo bloco hegemônico. Portanto, a unidade das Igrejas, que atende à oração de Jesus que é uma ordem para os cristãos, tem como finalidade a coerência com o Evangelho e a relevância para com a humanidade.


 


O movimento ecumênico nasceu, no início do século XX, nos antigos territórios missionários.[3][3] A missão, que nega a força salvífica ao cristianismo das outras confissões e denominações, que faz proselitismo e prega de uma maneira fundamentalista o Evangelho considerando herege ou o anti-cristo o representante da outra denominação, carece de credibilidade.


 


A unidade dos discípulos missionários pressupõe pluralidade. Sua unidade é unidade e “comunhão no Espírito Santo” (2Cor 13,13), no plural dos dons, das vocações e dos significados históricos [155]. O Espírito Santo é não só o protagonista da missão, mas também o promotor da unidade na diversidade das culturas e do diálogo ecumênico a partir de um credo trinitário comum com seus desdobramentos históricos diferenciados. Com o Vaticano II, também Aparecida “reconheceu a ação do Espírito Santo no movimento pela unidade dos cristãos” [231].


 


Guiado pelo Espírito Santo, o movimento ecumênico produziu muitos frutos: “Favorece a estima recíproca, convoca à escuta comum da palavra de Deus e chama à conversão aqueles que se declaram discípulos e missionários de Jesus Cristo” [232]. Onde existe o diálogo ecumênico, “diminui o proselitismo, crescem o conhecimento recíproco e o respeito, e se abrem possibilidades de testemunho comum” [233]. O ecumenismo nos faz “recuperar em nossas comunidades o sentido do compromisso do Batismo” [228], suscita “novas formas de discipulado e missão em comunhão” [233] e inspira a colaboração no campo social [99g].


 


O credo comum da fé cristã “no Deus uno e trino, no Filho de Deus encarnado, nosso Redentor e Salvador”, nos permite dar “o testemunho da nossa esperança” ao mundo e nossa “cooperação no campo social (…). A cooperação de todos os cristãos exprime, de modo vivo, os laços que já os unem entre si e faz resplandecer mais plenamente a face de Cristo Servo” (UR 12). Aqui estão ancoradas a responsabilidade e a opção pelos pobres que o Papa Bento XVI confirmou em seu Discurso Inaugural (DI) da V Conferência: “A opção preferencial pelos pobres está implícita na fé cristológica naquele Deus que se fez pobre por nós, para enriquecer-nos com sua pobreza (cf. 2Co 8,9)” (DI 3). A articulação cristológica e, em sua conseqüência, trinitária da opção pelos pobres faz dessa opção e de seus desdobramentos concretos na responsabilidade por eles um imperativo central da pastoral missionária e macro-ecumênica. Na medida em que aprofundamos a opção pelos pobres, aprofundaremos a unidade ecumênica. Pelo amor de Deus e pelo amor aos pobres devemos avançar no diálogo ecumênico.


 


Os participantes do diálogo ecumênico só podem avançar em direção à unidade a partir de sua identidade eclesial. Indivíduos poderiam avançar com mais rapidez. Comunidades são mais lentas. Certamente “a eclesiologia de comunhão” que, segundo o DA, “nos conduz ao diálogo ecumênico” [227] é também “eclesiologia do Povo de Deus”. A unidade dos fiéis e das Igrejas Particulares é unidade no interior da diversidade do Povo de Deus, que “se sustenta na comunhão com a Trindade” [155]. Um povo ou grupo social é sempre mais dinâmico do que o conceito abstrato de sua comunhão possa retratar.


 


Aliás, na verdade central da nossa fé trinitária, os cristãos das diferentes denominações já estão bastante unidos. Uma dessas verdades centrais que permitem articular Deus, os pobres e os cristãos é a revelação de Deus nos pobres (SUESS, 45-48). Em outras questões – na compreensão dos ministérios e dos sacramentos, por exemplo -, haveremos ainda de caminhar mais longe, caminhar como o profeta Elias, mais “quarenta dias e quarenta noites até a montanha de Deus, o Horeb” (1Rs 19,8).


 


O diálogo ecumênico, segundo o DA, não se desenvolveu ainda à altura das exigências pastorais [99g]. Um obstáculo pode ser a convivência com grupos fundamentalistas que “atacam a Igreja Católica com insistência” [100g]. É importante participar de organismos ecumênicos em todos os níveis da vida eclesial.[4][4] Uns fornecem, outros exigem um bom preparo para o diálogo ecumênico [232]. Além das “escolas de ecumenismo” já existentes, “necessitamos de mais agentes de diálogo e mais bem qualificados” [231], com uma grande sensibilidade pastoral.


 


O mandato evangélico da unidade dos discípulos e discípulas está fundamentado na estrutura trinitária da nossa fé e da nossa pertença à Igreja de Jesus Cristo, que é mais ampla do que a soma de Igrejas ou denominações que surgiram no decorrer da história. Em nome da Santíssima Trindade, através do batismo, fomos iniciados na comunidade eclesial. Por isso, “o Magistério”, nos lembra Aparecida, “insiste no caráter trinitário e batismal do esforço ecumênico, onde o diálogo emerge como atitude espiritual e prática, em um caminho de conversão e reconciliação” [228]. A unidade dos cristãos será fruto do amor que historicamente cresce “para que Deus seja tudo em todos” (1Cor 15,28), na plenitude escatológica.


 


II. Diálogo interreligioso


A finalidade do movimento ecumênico não é a solução de todas as questões disputadas, mas a concretização do Evangelho no meio dos pobres. Se a Igreja é a “casa dos pobres” [8, 524], então a palavra grega oikuméne (oikoumenh), que o Novo Testamento emprestou do mundo cultural da época e que está na raiz da palavra ecumênico ou ecumenismo, pode ser traduzida como “mundo”, portanto como casa de convivência de todos, e como “Universo”. O Universo é a casa de Deus e a casa de convivência de toda a humanidade (cf. Mt 24,14; At 17,31; Hb 2,5).


 


O ecumenismo, classicamente pensado como movimento pela unidade dos cristãos, pode e deve sempre ser pensado como macro-ecumenismo do diálogo interreligioso que visa à unidade de toda a humanidade. Unidade significa aqui convivência na diversidade das culturas, religiões e visões do mundo. Essa unidade, por ter como base a criação do ser humano segundo a imagem e semelhança de Deus, protege as pessoas contra qualquer discriminação racial, religiosa ou de gênero [cf. 97; 533].


 


O mundo descontextualizado pela globalização econômica e cultural e os mundos contextualizados das nossas comunidades mostram que antigas fronteiras caíram. Onde existiam muros de identidades fechadas, hoje se observam arbustos que permitem comunicação além do território, que marcam e geram crises de identidade. O olhar macroscópico da cosmologia e a observação microscópica das ciências confirmam esse desaparecimento de fronteiras. Vivemos num tempo em que todo conhecimento é influenciado pelo conhecimento de uma vizinhança global; estamos num mundo em “que nenhum conhecimento é completamente autônomo” [124].


 


Hoje, o diálogo é constitutivo para a compreensão de si mesmo e dos outros. Também o conhecimento religioso não é autônomo. Depende de mediações sociais, históricas, culturais, econômicas e políticas, que condicionam a compreensão da experiência religiosa e a prática da fé. Essas mediações são formas de diálogo interpessoais e interdisciplinares. Nesse diálogo amplo de compreensões incompletas e historicamente situadas dos mistérios divinos e humanos se insere o diálogo interreligioso. Teologicamente compreendido, o diálogo não é instrumento para construir a verdade, mas para se aproximar dela com e além de Jesus de Nazaré. A aproximação interdisciplinar e comunitária aos mistérios da vida e da fé é mais profunda e abrangente que uma aproximação solitária e fechada dentro de uma só disciplina. Nenhum grupo humano pode afirmar que tem acesso à totalidade da verdade.


 


Ao admitir que nenhum conhecimento é completo, Aparecida situa o diálogo interreligioso num território onde se sobrepõe uma compreensão incompleta de cada participante do diálogo à convicção de uma prática religiosa própria entre cristãos e não-cristãos, que confere aos participantes do diálogo sua identidade religiosa. Deve-se distinguir entre o diálogo interreligioso, o diálogo com os não-crentes e o diálogo ecumênico, que é um terreno mais familiar aos cristãos [cf. 232]. Também, segundo Aparecida, deve-se “investir no conhecimento das religiões, no discernimento teológico-pastoral e na formação de agentes competentes para o diálogo interreligioso” [238], sobretudo para o diálogo com as religiões monoteístas [237].


 


Na realidade pastoral podemos partir do pressuposto que, de antemão, ninguém quer trocar a sua religião por outra e ninguém fala com o outro para convertê-lo. Nem o judeu quer ser cristão, nem o cristão, muçulmano ou judeu. Seguindo as orientações do Concílio (cf. Lúmen gentium 16), Aparecida reafirma que, “pelo sopro do Espírito Santo e outros meios conhecidos de Deus, a graça de Cristo pode alcançar a todos os que Ele redimiu, para além da comunidade eclesial” [236].


 


Na convivência cotidiana, todos se respeitam reciprocamente e têm o direito de viver e comunicar as suas convicções uns aos outros. Nesse diálogo está embutida uma confissão da própria fé e seu anúncio. Esse anúncio faz parte da necessidade de falar daquilo que dá sentido à nossa vida e que nos faz crescer. “O diálogo interreligioso (…) tem significado especial na construção da nova humanidade: abre caminhos inéditos de testemunho cristão, promove a liberdade e dignidade dos povos, estimula a colaboração para o bem comum, supera a violência motivada por atitudes religiosas fundamentalistas, educa para a paz e para a convivência dos cidadã (…).” [239]. Puebla já tinha lembrado o caráter testemunhal e respeitoso do diálogo e advertido para “suas exigências de lealdade e integridade da parte de ambos os interlocutores” (Puebla 1114). Lealdade com as convicções da própria comunidade religiosa e integridade do conteúdo apresentam pressupostos do diálogo. À preocupação com a missão e o anúncio, que sempre acompanha a reflexão sobre o diálogo interreligioso, Aparecida responde claramente: O diálogo interreligioso não substitui a missão nem o anúncio [cf. 238]. A missão exige o diálogo e o diálogo “fundamenta-se justamente na missão que Cristo nos confiou”; exige “a sábia articulação entre o anúncio e o diálogo como elementos constitutivos da evangelização” [237].


 


O diálogo interreligioso, como tal, é uma graça para todos os participantes. Ao falar da “graça do diálogo” [238], o DA cita o documento Diálogo e Anúncio, de 1991, que respalda o espírito da Ecclesiam suam e da Evangelii nuntiandi de Paulo VI, dos respectivos documentos do Vaticano II (1962-65) e do significado das celebrações inter-religiosas de Assis, onde João Paulo II “acentuou a unidade fundamental do gênero humano, na sua origem e no seu destino, e o papel da Igreja como sinal efetivo desta unidade” (cf. Diálogo e Anúncio 5, 89).


 


III. “O senso da fé” como bom senso


No caminho da unidade, que é histórico, podemos retroceder, parar ou avançar. Os documentos da Igreja são como cachorrinhos que correm atrás do caminhão da prática. Aparecida invoca um novo Pentecostes, “que nos livre do cansaço, da desilusão e da acomodação ao ambiente” [362, cf. 91, 548]. Também o ecumenismo e o diálogo interreligioso esperam um novo Pentecostes. Sabemos que a unidade e o diálogo, em última instância, não são obras humanas. Mas tampouco acontecem sem o avanço prático das comunidades. Unidade e diálogo se pressupõem reciprocamente. Não há diálogo sem códigos comuns de comunicação nem unidade sem diálogo. Eles são, contudo, um “dom do Espírito Santo” [230], um dom que envolve oração, participação e partilha dos envolvidos. Em sintonia com o Vaticano II, o DA afirma que uma das bases importantes do movimento ecumênico é a oração e a conversão. Em questões de fé, que permitem tantas divergências, o ecumenismo sociológico do “movimento” necessita desse apoio do “ecumenismo espiritual” (UR 8 [230]). O ecumenismo, que nasce da oração de Jesus, só é sustentável através da oração e conversão dos discípulos [234]. Conversão e reconciliação dos cristãos são os pressupostos do diálogo com as religiões não-cristãs.


 


Seguindo o Vaticano II, Aparecida chama a atenção para um “falso irenismo”, que se esquece do dinamismo histórico (UR 11a). Precisa-se levar em conta “as normas da Igreja” [234], presentes nos documentos do Vaticano II e no Diretório Ecumênico [231]. Celebrações a-históricas e descontextualizadas que tentam antecipar a unidade, que de fato não existe, à base de uma língua geral (latim!) ou misturando elementos de cada denominação e/ou religião que participa da respectiva celebração, ferem, muitas vezes, a identidade de pessoas ou grupos envolvidos e aumentam a discórdia que queriam superar. Não devemos transformar o guiliatún dos Mapuche (Chile) em Missa nem em comício de um partido político. O movimento ecumênico e o diálogo interreligioso são impulsionados pela energia que corre entre os dois pólos. No ecumenismo, é a desunião de fato existente e a vontade firme de superá-la; no diálogo interreligioso, trata-se de uma diferença que não aponta para a unidade, mas para a vontade de compreender e respeitá-la no seu valor salvífico.


 


Ecumenismo e diálogo interreligioso com base popular convivem e avançam, geralmente, com mais facilidade do que diálogos ecumênicos e interreligiosos mais acadêmicos, sem dispensar o suporte científico nesses diálogos. “Sustentado pelo Espírito da verdade”, o povo vive em seu conjunto e no corpo a corpo ecumênico e interreligioso o “senso da fé” (LG 12a). Esse “senso da fé” é sua bússola, sua infalibilidade no ato da fé, nas situações nas quais se sente desamparado com explicações descontextualizadas. O povo pobre, que é a base constitutiva das nossas Igrejas, sabe que nem todos os cavalos de batalha doutrinária têm a mesma importância. Sem nunca ter ouvido, sabe situar-se na “hierarquia de valores” (GS 37a) e na “hierarquia de verdades” (UR 11c), sem trair o próprio credo e sem desprezar o alheio.


 


REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BIZON J.; DARIVA N.; DRUBI R. (orgs.), Ecumenismo. 40 anos do Decreto Unitatis redintegratio: 1964-2004, São Paulo: Paulinas, 2004.


BOSCH, J., Para comprender el ecumenismo, Estella: Verbo Divino, 1991.


CONFERÊNCIA NACIONAL DOS BISPOS DO BRASIL, O que é ecumenismo? São Paulo: Paulinas, 1997.


CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PROMOÇÃO DA UNIDADE DOS CRISTÃOS, Diretório para a aplicação dos princípios e normas sobre o ecumenismo, São Paulo: Paulinas, 1994 [Roma, 1993].


CONSELHO PONTIFÍCIO PARA A PROMOÇÃO DA UNIDADE DOS CRISTÃOS, A dimensão ecumênica na formação dos que trabalham no ministério pastoral, São Paulo: Paulinas, 1998.


JOÃO PAULO II, Carta Encíclica Ut unum sint, Roma, 1995.


PAULO VI, Ecclesiam suam, 1964.


PONTIFÍCIO CONSELHO PARA O DIÁLOGO INTERRELIGIOSO; CONGREGAÇÃO PARA A EVANGELIZAÇÃO DOS POVOS, Diálogo e anúncio, Petrópolis: Vozes, 1991.


SUESS, P., Da revelação às revelações, Concilium 310 (2007/1): 43-51.


 






[1][1] As referências ao DA estarão entre colchetes [].



[2][2] Ut unum sint 3



[3][3] Ver Puebla 1114; cf. Unitatis redintegratio 1. Às vezes, a Conferência Mundial sobre Missão e Evangelização, de Edimburgo (1910), é considerada o início do movimento ecumênico das Igrejas da Reforma. Em Edimburgo ainda não participaram delegados da Igreja Católica, da Igreja Ortodoxa e das Igrejas evangélicas da América Latina.



[4][4] Algumas instituições com longa tradição ecumênica: Cesep (Centro Ecumênico de Serviços à Evangelização e Educação Popular; www.cesep.org.br ), Conic (Conselho Nacional de Igrejas Cristãs do Brasil; www.conic.org.br ), Cese (Coordenadoria Ecumênica de Serviços; www.cese.org.br ), Koinonia (Presença Ecumênica e Serviço; www.koinonia.org.br ), Iams (International Associacion for Mission Studies/Associação Internacional de Estudos Missiológicos; www.missionstudies.org ).

Fonte: Cimi
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