Em VII Congresso Missionário Regional da CNBB Sul 4, equipe do Cimi Regional Sul fala sobre luta ao lado dos povos indígenas
O encontro ocorreu entre os dias 30 de junho e 2 de julho, na Paróquia São Francisco de Assis – Diocese de Criciúma –, em Balneário Rincão (SC)
Entre os dias 30 de junho e 2 de julho, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional Sul participou do VII Congresso Missionário Regional da Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) – Regional Sul 4, na Paróquia São Francisco de Assis – Diocese de Criciúma –, em Balneário Rincão (SC). O evento, organizado pelo Conselho Missionário Regional (COMIRE), teve como tema “Ide. da Igreja local aos confins do mundo” e lema “Corações ardentes, pés a caminho”.
Durante os três dias de encontro, que contou com orações, reflexões, estudos e encaminhamentos sobre os trabalhos missionários da Igreja, estiveram presentes 287 pessoas, das dez dioceses do estado de Santa Catarina – entre elas, leigos, religiosos, padres, diáconos e bispos.
Para Cleber Buzatto, missionário do Cimi Regional Sul, o momento foi importante para apresentar o histórico de luta do Cimi ao lado dos povos indígenas de todo o país.
“Tivemos a oportunidade de compartilhar com os congressistas sobre a nossa experiência missionária junto aos povos indígenas. Além disso, falamos sobre a luta dos povos contra a tese do marco temporal, contextualizando a temática também do ponto de vista da história de violações aos direitos indígenas em Santa Catarina, especialmente no caso dos Xokleng, e destacando a atuação do Cimi e da CNBB junto ao STF, no caso de repercussão geral sobre direitos originários [Recurso Extraordinário 1.017.365]. Pedimos o apoio dos congressistas nessa mesma direção”, afirmou Cleber.
“Tivemos a oportunidade de compartilhar com os congressistas sobre a nossa experiência missionária junto aos povos indígenas. Além disso, falamos sobre a luta dos povos contra a tese do marco temporal”
Como parte do Congresso, foi elaborada uma Carta Compromisso, que fez uma referência explícita de apoio à luta dos povos indígenas pelas suas terras.
“Expressamos ainda nossa preocupação com as realidades que nos interpelam localmente: as periferias urbanas, existenciais e especialmente dos povos indígenas, manifestando nosso compromisso com a vida destes povos, a defesa de seus direitos, suas culturas e sua terra”, diz o trecho da carta.
Clique aqui para conferir a carta na íntegra.