Todos os dias os povos originários constroem o viver. Com esta perspectiva de recomeçar, a coordenação da Articulação das Pastorais do Campo, esteve reunida nos dias 20 e 21 de setembro no Centro de Pastoral Dom Fernando em Goiânia, para refletir os caminhos e propostas na luta do bem viver dos povos.

O primeiro dia de agenda foi dedicado para o diálogo junto à reitoria da universidade Federal de Goiás (UFG), aliada das pastorais que têm contribuído com a formação de agentes com curso de Especialização em Direito Agrário. O diálogo junto a reitoria foi acolhedor e oportuno para os representantes das pastorais apresentar à atual reitora, Angelita de Lima, as ações da parceria que começou em 2016.

“Todos os dias os povos originários constroem o viver”

O encontro dos coordenadores de pastorais e da reitoria foi realizado no Campus Samambaia, com a participação da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Serviço Pastoral do Migrante (SPM) e a Cáritas Brasileira. O encontro pautou a terceira edição do Curso de Especialização em Direito Agrário e os resultados das edições anteriores. Após partilha das experiências que contribui para a luta e direito dos povos do campo, da floresta e das águas, os professores Cláudio Lopes e Henrique Lemos reforçaram a importância do curso que recebe alunos de todo o país que e que atuam diretamente na proteção dos povos indígenas, quilombolas, pescadores e do campo.

A reitora Angelita Pereira de Lima, pontuou que a Universidade Federal de Goiás (UFG), tem apoiado as formações e aprimorado os processos de fortalecimento, sobretudo no campo dos Direitos Humanos.  Disse também que o vínculo com as pautas que envolvem os povos do campo é de total interesse da universidade. No período da tarde os professores Cláudio Maia, Henrique Lemos e Fernando Dantas discutiram junto à coordenação das pastorais as temáticas, prazos e estruturas para encaminhar a terceira edição do curso de Direito Agrário previsto para iniciar no primeiro semestre de 2023.

“O vínculo com as pautas que envolvem os povos do campo é de total interesse da universidade”

No segundo e último dia de reunião, após a mística que refletiu a Criação, os participantes discutiram pautas sobre as articulações, formação, comunicação, estratégias, participação no Congresso Eucarístico Nacional, Campanha da Fraternidade de 2023, campanha contra a violência no campo e os processos para continuidade do curso de direito agrário. Entre os encaminhamentos as coordenações pontuaram uma agenda prévia para o início de 2023 que inclui ações, reuniões, seminários e capacitação para os comunicadores dos Povos e comunidades tradicionais. A comunicação apresentou as atividades realizadas de fevereiro até o momento as propostas de capacitação, pautas para reportagens especiais e encaminhamentos da grade atual de atividades dos Povos e Comunidades Tradicionais.