Cimi Regional Amazônia Ocidental conta suas memórias, lutas, lutos e resistência ao longo dos 50 anos da entidade
A roda de conversa online será realizada nesta quinta-feira, 19, às 16h (de Brasília); o evento terá transmissão ao vivo pelas redes sociais da entidade e organizações parceiras
Para celebrar seu cinquentenário, o Conselho Indigenista Missionário (Cimi) realiza uma série de rodas de conversas online com suas memórias, resistência lutas e principalmente, aqueles e aquelas que se dedicaram a construir a história da entidade, ao longo desses 50 anos. Nesta quinta-feira, 19, às 16h (horário de Brasília), a roda de conversa será com o Cimi Regional Amazônia Ocidental, que compreende o estado do Acre.
Partindo de dados históricos narrados por missionários e lideranças indígenas, incluindo a formação do Regional, a live “Cimi 50 anos: Luto, Luta, Memória e Resistência” passa pela luta dos povos e do movimento indígena, pela demarcação dos territórios tendo como exemplo mais notório a autodemarcação do território do povo Madijá. A live do Cimi, também irá lembra aqueles que já partiram, mas deixaram a entrega da própria vida como legado para a luta – eis aí o luto.
A luta pela terra não só marcou o passado, mas segue como base da missão hoje. Por isso, apresenta-se exemplos de lutas que estão em curso como memória e resistência, apontando para um futuro que, espera-se, seja outros cinquenta anos. O Regional Amazônia Ocidental é apresentado como uma flecha de memória e resistência que foi lançada em direção ao futuro.
A roda de conversa online será transmitida pelo Youtube e no Facebook do Cimi, bem como pelas redes das organizações de apoio à causa indígenas. Ative o lembrete da live e participe, nesta quinta-feira (19/5), às 16h (horário de Brasília).
Nossos convidados
Egydio Schwade: missionário do Cimi, foi um dos fundadores do Cimi em 1972 do qual foi o primeiro Secretário Executivo entre 1973 a 1980. Como Secretário, foi um dos co-fundadores do Regional Amazônia Ocidental em 1975. Sua militância missionária solidifica no Amazonas, onde atua até os dias de hoje com o povo Waimiri-Atroari.
Antônio Apurinã: da Terra Indígena Camicuã Boca do Acre/Amazonas, foi um dos fundadores da organização Indígena UNI-ACRE, e coordenou a organização entre 1995 a 1998. Neste período, apoiou a mobilização para a autodemarcação da Terra Indígena Kulina do Médio Juruá do povo Madijá/Kulina, como também motivou a realização das primeiras assembleias indígenas na região do Acre e Sul do estado do Amazonas.
José Correia Jaminawa: do povo Jaminawa Terra Indígena Caiapucá. Começou a militar em defesa dos direitos indígenas aos 16 anos. Acompanhou a resistência dos povos da região na luta por reconhecimento étnico e pela demarcação dos territórios. Participou da fundação do movimento indígena na região como também das primeiras assembleias indígenas. Atualmente continua na militância pela demarcação de seu território.
Talita Madijá: do povo Madijá da Terra Indígena Kulina do Médio Juruá, que abrange os municípios de Eirunepé, Envira e Ipixuna no Amazonas. Atualmente, reside no contexto urbano na cidade de Ipixuna/AM e é liderança de seu povo na militância por efetivação das políticas públicas, direito imensamente violado pelo Estado. Cresceu no ambiente de luta de seu povo pela autodemarcação de seu território.
Antônio José Apurinã: do povo Apurinã, Terra Indígena Valparaíso Boca do Acre/AM. Cacique geral de seu território, atua na luta pela demarcação. Por conta da luta pelo território vive em constante ameaça por parte dos invasores e destruidores do território.
A Mediação será realizada por Lindomar Padilha e Ivanilda Santos, ambos do Cimi Regional Amazônia Ocidental
Ative o lembrete da #live e participe!
#LivedoCimi: “Cimi 50 anos: Luto, Luta, Memória e Resistência”
Quinta-feira (19/5) | 16h (horário de Brasília)
Youtube: https://bit.ly/YTLiveCimiAO
Facebook: https://bit.ly/FBLiveCimiAO