25/08/2009

Em assembléia, bispos, padres, religiosos e fiéis reafirmam a importância do trabalho com povos originários

Em mensagem, a igreja na XXIII Assembléia Regional Pastoral do Oeste 2 da CNBB se mostra comprometida com os pobres. Segue carta:


 


Nós, bispos, padres, religiosos/as, fies cristãos leigos/as da Igreja de Mato Grosso, em permanente estado de missão, reunidos na XXIII Assembléia Regional Pastoral do Oeste 2 da CNBB, movidos pelo espírito missionário e acolhendo os clamores, vindos das Dioceses constatamos um forte apelo à ação de uma Igreja prioritariamente comprometida com a opção preferencial pelos pobres e preocupada com a formação continuada dos fiéis leigos/as e dos presbíteros.


Acreditamos na experiência das pequenas comunidades eclesiais como propulsoras das missões populares, acolhedoras do povo peregrino, como instrumento de “conversão pessoal e pastoral”. Em sintonia com as conclusões da Conferência de Aparecida elas suscitarão novas lideranças para os grupos de reflexão e a vida em comunidade.


Impulsionados pelo espírito renovador de uma Igreja servidora, identificamos a necessidade de um maior compromisso da fé com as causas sociais, em defesa da vida no planeta, “nossa casa comum”, e educar para a preservação do meio ambiente. (cf. DGE 87).


No espírito de uma igreja ministerial comprometida com a pastoral missionária comungamos com a catequese de iniciação cristã inspirada na experiência das primeiras Comunidades em vista da construção de uma sociedade justa e solidária. Em nosso Regional, desafia-nos uma espiritualidade inculturada que leve em consideração os indígenas, os negros, os ribeirinhos, os migrantes, os idosos, as famílias, os adolescentes e os jovens. Dada a situação em que se encontram na sociedade de hoje, pedem melhor acolhida e amor das nossas comunidades eclesiais.


Reafirmamos o objetivo pastoral da Igreja do Mato Grosso e suas prioridades, assumindo as ações de:


1.    Motivar a leitura orante da Palavra de Deus na família, nos diversos grupos e pastorais;


2.    Criar os conselhos missionários para dinamizar as missões populares e fortalecer a presença junto aos povos indígenas;


3.    Organizar as paróquias em setores, descentralizar os serviços, formar novas lideranças e assumir os ministérios no espírito das CEBs;


4.    Estruturar e organizar a pastoral do dízimo nas dimensões: religiosa, social e missionária.



Como discípulos missionários de Jesus Cristo nos alegramos de sermos seus evangelizadores. Nossa Senhora Aparecida, discípula missionária, nos acompanhe na concretização de nossas ações e na fidelidade à nossa missão evangelizadora.


Assembléia Regional de Pastoral 


24/08/2009

Fonte: Cimi MT
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