Organizações e movimentos sociais no Brasil se manifestam contra o golpe em Honduras
Na última terça, 30 de junho, organizações e movimentos sociais estiveram na Embaixada de Honduras para manifestar o repúdio ao golpe militar sofrido pelo povo hondurenho.Cerca de 50 pessoas estavam presentes para entregar uma carta aberta à Embaixada e à sociedade.
Na carta os movimentos repudiam o ato, pois atenta contra o processo de democratização em curso naquele país, “construído a custa de muitas lutas sociais e populares. Por trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade”, diz.
A carta também explicita que a vitória do presidente Manuel Zelaya é uma conquista da mobilização social. “É a conquista de um fortalecimento de um governo que leva em consideração as necessidades sociais do povo”.
Ao final, a carta reforça a luta do povo hondurenho e exige:
- A volta imediata do presidente Manuel Zelaya ao comando do país;
- O restabelecimento da ordem constitucional, sem derramamento de sangue e sem repressão à população de Honduras, que exige o retorno da democracia;
- Que seja respeitada a integridade física das lideranças sociais, inclusive a de Rafael Alegria – dirigente internacional da Via Campesina;
- Que as autoridades garantam, em pleno exercício democrático, a consulta popular como forma de livre expressão;
- Uma reunião imediata do Grupo do Rio no Brasil para que se avalie a situação política do país.