07/03/2008

Grupo Móvel do Trabalho Escravo liberta mais 200 trabalhadores


O Grupo Móvel de Fiscalização do Trabalho Escravo em conjunto com o Ministério Público libertou mais 200 pessoas que estavam em condições degradantes de trabalho, em duas usinas sucroalcooleiras do estado de Alagoas. Desde a última semana, o Grupo Móvel está em operação no estado nordestino, para fiscalizar o trabalho nas usinas da região.


 


De acordo com o coordenador do Grupo, o auditor fiscal Dercides Pires da Silva, as condições no alojamento dos trabalhadores na usina Capricho, no município de Cajuerio, eram péssimas. Havia superlotação nos quartos e boa parte deles dormiam no chão. Na usina Sumaúma, no município de Marechal Deodoro, a situação era semelhante.


 


Na primeira operação do Grupo, realizada há uma semana no município de União dos Palmares (AL), foram resgatados 61 trabalhadores na usina Laginha. Auditores fiscais encontraram condições insalubres nos alojamentos e jornada de trabalho exaustiva.


 


O corte de cana-de-açúcar da usina Santa Clotilde, no município de Rio Largo, foi interditado pelo mesmo motivo. Nesta, foram encontrados 353 trabalhadores nas mesmas condições.


 


De São Paulo, da Radioagência NP, Desirèe Luíse.


  

Fonte: Radioagência NP
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