Relatório faz balanço sobre direitos humanos no Brasil em 2004
Resultado do trabalho de pesquisa de 30 organizações de defesa dos direitos humanos, o Relatório Direitos Humanos no Brasil 2004 é organizado pela Rede Social de Justiça e Direitos Humanos e traz um panorama sobre as violações de direitos humanos no Brasil este ano. O lançamento acontece nesta quinta-feira, dia 2 de dezembro, às 11h, na Ação Educativa, em São Paulo, com uma entrevista coletiva para a imprensa nacional e internacional.
Estarão presentes nomes como:
– Dom Tomás Balduíno, coordenador nacional da CPT (Comissão Pastoral da Terra);
– Marcio Pochmann, Secretário do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade do Município de São Paulo;
– Marcelo Campos, coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho, que tratará da questão do trabalho escravo;
– Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária;
– Jailson de Souza e Silva, coordenador do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro, que trará dados de uma pesquisa sobre a presença de crianças e adolescentes no tráfico de drogas;
– Rosane Lacerda, assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário (Cimi);
– Sérvulo Borges, representante das comunidades quilombolas de Alcântara (Maranhão);
– Ricardo Rezende, diretor do Movimento Humanos Direitos;
– Marcos Winter, ator e membro do Movimento Humanos Direitos;
– Gilberto Cervinski, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos Por Barragens (MAB);
O primeiro capítulo, intitulado “Direitos humanos no meio rural”, contém dados atualizados sobre a violência no campo e um balanço sobre ocupações de terra e famílias assentadas no atual Governo. Também trata do agronegócio e sua ligação com a violação dos direitos humanos, além de trazer os dados mais recentes e uma análise sobre o trabalho escravo no país, entre outras informações.
A segunda parte tem como tema “Violações de direitos humanos no meio urbano”. Os textos abordam problemas como a exclusão social, a criminalidade em estados como Espírito Santo e Maranhão, as violações de direitos humanos na área da saúde e uma pesquisa sobre a presença de crianças e adolescentes no tráfico de drogas.
O relatório enfoca, em seu terceiro capítulo, dados sobre o direito à moradia, à educação e ao trabalho; o acordo feito na OMC (Organização Mundial do Comércio) que ameaça o tratamento da Aids no Brasil, além de uma análise sobre o cumprimento do Estatuto da Criança e do Adolescente.
O quarto capítulo é dedicado às Políticas Internacionais e Direitos Humanos. Estão aí incluídos temas como a proposta da Área de Livre Comércio das Américas (ALCA), o Brasil e o Sistema Interamericano de Proteção dos Direitos Humanos, as políticas do Banco Mundial para o meio rural e a dívida pública do Brasil.
Com prefácio de Frei João Xerri e Lília Azevedo e publicada em português e inglês, a obra é composta por artigos de:
– Ana Carolina Mendes Magalhães, assessora do Movimento Interestadual das Quebradeiras de Coco Babaçu – MIQCB;
– Ana Luisa Lima, CEJIL – Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional – Brasil;
– Antônio Canuto, Secretário da Comissão Pastoral da Terra Nacional;
– Aton Fon Filho, diretor da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Cynthia Martins Carvalho, doutoranda em Antropologia da Universidade Federal Fluminense;
– Diogo Moysés, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social;
– Eduardo Zem, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos Por Barragens;
– Eleonora Menicucci de Oliveira, Relatora Nacional para o Direito à Saúde;
– Evanize Sydow, jornalista da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Frei Sérgio Antônio Görgen, Deputado Estadual pelo PT/RS;
– Frei Xavier Plassat, coordenador da Campanha da CPT contra o Trabalho Escravo;
– Gilberto Cervinski, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos Por Barragens;
– Helciane de Fátima Abreu Araújo, jornalista da Associação em Áreas de Assentamento no Estado do Maranhão – ASSEMA;
– Jailson de Souza e Silva, coordenador do Observatório de Favelas do Rio de Janeiro;
– João Brant, integrante do Intervozes – Coletivo Brasil de Comunicação Social;
– João Pedro Stedile, membro da Direção Nacional do MST;
– Josiane Gamba, advogada da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos;
– Jussara de Goiás, Assessora do Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc);
– Laura Mury, coordenadora do Ser Mulher (Centro de Estudos e Ação da Mulher);
– Leiliane Rebouças, Instituto de Estudos Socioeconômicos (Inesc);
– Liliana Tojo, Diretora do CEJIL – Centro pela Justiça e pelo Direito Internacional – Brasil;
– Lúcia Maria Xavier, assessora da Relatoria Nacional para o Direito à Saúde;
– Luiz Bassegio, secretário nacional do Serviço Pastoral dos Migrantes;
– Luiz Dalla Costa, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos Por Barragens;
– Marcelo Gonçalves Campos, coordenador do Grupo Especial de Fiscalização Móvel do Ministério do Trabalho;
– Marcelo Resende, membro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Marco Antonio Trierveiler, membro da Coordenação Nacional do Movimento dos Atingidos Por Barragens;
– Marcio Pochmann, Secretário Municipal do Desenvolvimento, Trabalho e Solidariedade;
– Maria Lucia Fattorelli Carneiro, presidente do UNAFISCO Sindical – Sindicato Nacional dos auditores fiscais da Receita Federal;
– Maria Luisa Mendonça, diretora da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Mariângela Graciano, assessora da Relatoria Nacional para o Direito à Educação;
– Miriam Nobre, da coordenação da Marcha Mundial das Mulheres;
– Nelson Saule Jr, Relator Nacional do Direito à Moradia Adequada;
– Patrícia de Menezes Cardoso, Assessora da Relatoria Nacional do Direito à Moradia Adequada;
– Paulo Cesar Pedrini, coordenador da Pastoral Operária Metropolitana – SP;
– Plínio de Arruda Sampaio, presidente da Associação Brasileira de Reforma Agrária (ABRA);
– Ricardo Gebrim, presidente do Sindicato dos Advogados de São Paulo;
– Ricardo Rezende Figueira, diretor do Movimento Humanos Direitos e membro da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Roberto Malvezzi, membro da Coordenação Nacional da Comissão Pastoral da Terra;
– Roberto Rainha, advogado da Rede Social de Justiça e Direitos Humanos;
– Rodnei Jericó da Silva, coordenador do Projeto SOS Racismo – Geledés Instituto da Mulher Negra;
– Rosane Lacerda, assessora jurídica do Conselho Indigenista Missionário;
– Sérgio Haddad, Relator Nacional para o Direito à Educação;
– Suzana Keniger Lisboa, membro da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos;
– Tânia Maria Silveira, pesquisadora sobre violência no Espírito Santo;
– Toni Reis, Secretário Geral da Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transgêneros.
Entrevista Coletiva
Lançamento “Relatório Direitos Humanos no Brasil 2004”
2 de dezembro, às 11h
Ação Educativa (Auditório) – Rua General Jardim, 660, Vila Buarque, São Paulo
Informações para a imprensa:
Rede Social de Justiça e Direitos Humanos
Tel. (11) 3275-4789/3271-1237/9613-0247