#LivedoCimi Povos indígenas no Nordeste: resistências e existências na luta pelo país plural
A roda de conversa online está prevista para às 16h (horário de Brasília), desta quinta-feira, 24, com transmissão pelas redes sociais do Cimi e organizações apoiadoras da causa indígena
O Cimi Nordeste, em sua caminhada profética junto aos povos indígenas, apresentou a live “Povos indígenas no Nordeste: resistências e existências na luta pelo país plural”. Buscamos trazer nesta reflexão as lutas, trajetórias e histórias do compromisso missionário do Cimi na defesa da causa indígena, e a busca de uma sociedade pluriétnica que reconhece a pluralidade dos povos indígenas no Nordeste, que sofreram extrema violência (física, psicológica, cultural e territorial) com a colonização.
Refletimos sobre a resistência dos povos frente aos grandes projetos que continuam promovendo a sua desterritorialização, além dos impactos ambientais, como por exemplo a destruição do Rio Opará (Rio São Francisco) com a construção de barragens, hidrelétricas e a transposição, e a construção de usina nuclear.
Embora vivamos uma conjuntura totalmente adversa e negacionista, com o desmonte dos direitos e dos órgãos de atendimento aos povos indígenas, queremos trazer também a resistência dos povos e suas lutas no processo da decolonialidade. Os povos indígenas são sementes teimosas da resistência, mostrando em seus territórios que é possível uma convivência com o meio ambiente em harmonia, uma educação escolar indígena específica e diferenciada que dialogue o ancestral com a educação escolar. Assim, o trabalho do Cimi-NE tem se fortalecido acompanhando as articulações e movimentos das lideranças e juventude na construção de um outro mundo possível.
Confira quem participou:
Saulo Feitosa: Professor da UFPE, Assessor político e colaborador do Cimi. Atua no Cimi desde 1983. Sua missão junto aos povos indígenas o levou a conviver entre os Fulni-ô, Águas Belas (PE) até 1988, quando assumiu a coordenação do Regional Nordeste e passou a morar em Garanhuns, onde se localizava a sede do Cimi Nordeste. Ao longo de sua trajetória no Cimi, exerceu o cargo de Secretário-Executivo e Vice-presidente da entidade.
Maria dos Prazeres: Professora aposentada de Ensino Religioso, integrante da ordem Franciscana Secular, fraternidade Nossa Senhora do Bom Parto, de mente e coração missionário indigenista.
Lucélia Pankará: cacique do povo Pankara Serrote dos Campos, professora, ativista antinuclear presente na luta.
Claudinha Truká: mãe e Professora indígena, mestranda em antropologia pela Federal do Ceará.
Gecinaldo Xukuru-Kariri: Técnico Agrícola, Especialista e Educação do Campo e Sustentabilidade, Professor, Gestor da Escola Estadual Indígena Pajé Miguel Selestino da Silva, Coordenador do Fórum Educação Permanente de Educação Escolar Indígena em Alagoas e Membro da Comissão Permanente de Articulação e Mobilização pela regularização Fundiária do Território Tradicional Xukuru-Kariri.
Mediação: José Hélio Pereira e Glória Santos, missionários do Cimi.
Facebook: http://bit.ly/FBLiveCimiNE
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