Articulação das Pastorais do Campo realiza Encontro sobre “Desafios Pastorais no Campo”
Aconteceu entre os dias 06 e 08 de março, no Centro de Formação Vicente Cañas, em Luziânia, Goiás, o Encontro Ampliado da Articulação das Pastorais do Campo – o evento é ampliado porque além das pastorais há a presença de povos e comunidades tradicionais. “Desafios Pastorais no Campo” foi o tema que guiou o segundo encontro de 2015 da articulação, que contou com assessoria de Nancy Cardoso Pereira e Sandro Gallazzi.
Participaram do encontro representantes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), Cáritas Brasileira, Conselho Pastoral dos Pescadores (CPP), Serviço Pastoral dos Migrantes (SPM), e Conselho Indigenista Missionário (Cimi). Também acompanhou o evento o padre Ari Antônio dos Reis, assessor da Comissão Episcopal para Serviço da Caridade, da Justiça e da Paz da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Cerca de 35 pessoas estiveram no Encontro.
Iniciada em
“Planejar ações e lutar de forma conjunta!”. Assim como pontuou Isolete na fala acima, os participantes do Encontro ressaltaram que é necessário se "juntar para resistir". Pensando nisso, no segundo dia do evento, as pessoas foram instigadas a discutirem "o que é ser pastoral?". Após a discussão em grupo, os participantes definiram um objeto que simbolizasse o "ser pastoral". Um dos grupos se classificou como um maço de palitos, pois, segundo o grupo, um palito só é fácil de ser quebrado, mas se vários estiverem juntos eles possuem mais força.
Ainda no segundo dia de evento, após leitura bíblica de João 10: 1-14, os participantes do encontro foram estimulados a elencar, conforme a leitura, quem são os ladrões, salteadores, e mercenários que ameaçam as comunidades tradicionais hoje. E num segundo momento, foram lembrados “os pastores que, diante da luta, deram a vida pelas ovelhas”. Neste contexto, Gallazzi fez memória sobre o início e escolhas das pastorais. “Quando nasceram nossas pastorais, pastoral era escolher um lado. É preciso ser uma presença profética nessa realidade que estamos e mostrar de que lado estamos”, analisou.
No dia 08, durante a manhã de encerramento do encontro e Dia Internacional da Mulher, uma celebração marcou o início das atividades. As inúmeras lutadoras do campo e da cidade foram lembradas. Para esse ano ainda estão previstas várias mobilizações das comunidades tradicionais, sendo algumas específicas de cada grupo e outras em conjunto.
Fevereiro
No mês passado, coordenadores das Pastorais do Campo – CPT, Cáritas Brasileira, CPP, PJR, e Cimi – se reuniram entre os dias 06 e 08, no Centro de Formação Vicente Cañas. “Como sempre tivemos um momento de olhar a conjuntura e perceber os desafios para a ação pastoral”, relatou Isolete Wichinieski, que esteve na reunião de planejamento.
Foram debatidos projetos em curso que atingem diretamente as comunidades tradicionais, como a PEC