Abril Indígena no Acre revela situação crítica dos povos
Dentro da programação do Abril Indígena, organizações e instituições acreanas realizam uma série de atividades para alertar a sociedade sobre a crítica situação dos povos indígenas no Brasil e, especificamente, no Acre.
Destaca-se, entre estas atividades, a mesa redonda Financeirização da Natureza e espoliação nos Territórios Indígenas e Camponeses na Amazônia, que será realizada nesta sexta-feira, 12 de abril, às 19h, no Anfiteatro Garibaldi Brasil da Universidade Federal do Acre (Ufac). Esta atividade é organizada pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pela Federação do Povo Huni kui do Acre (Fephac), Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Xapuri (STTR – Xapuri), Conselho de Missão entre Índios (Comin) e o Núcleo de Pesquisa Estado, Sociedade e Desenvolvimento na Amazônia Ocidental, da Ufac.
Abordando tanto a atual conjuntura político-indigenista no Brasil, marcada pela inviabilização e o impedimento da demarcação das terras indígenas, quanto as políticas atuais que visam a valoração econômica dos recursos e conhecimentos dos povos das florestas acreanas, o evento pretende questionar o discurso dominante governamental de “desenvolvimento sustentável” e de “economia verde” e lançar luzes sobre a grave situação de ameaça aos direitos dos povos indígenas diante destas políticas.
Outra atividade do Abril Indígena é o lançamento da revista Indígenas