Lideranças Guarani Kaiowá vão a Brasília exigir demarcação de terras e segurança
Uma delegação de sete lideranças indígenas Guarani e Kaiowá do Mato Grosso do Sul chegou a Brasília nesta terça-feira, 12, para pressionar o governo pela demarcação de terras e pela execução emergencial de um programa de segurança para as áreas em conflito.
Na terça, os indígenas se reúnem com procuradores federais da 6ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público Federal (MPF), responsável por tratar de questões relacionadas a populações indígenas e comunidades tradicionais. Ao longo da semana, os indígenas esperam ser recebidos pela presidência do Supremo Tribunal Federal (STF), pelo ministro da Justiça e pela ministra da Casa Civil.
Na agenda, os indígenas cobrarão a demarcação territorial estabelecidos no Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) pelo MPF com a Fundação Nacional do Índio (Funai), em 2007, cujos prazos expiraram em 2012. Os indígenas discutirão também o julgamento das ações relativas às questões das terras paralisadas no STF, a necessidade de espaço territorial para produção agrícola e os problemas do atendimento a saúde nas áreas Guarani.
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A comitiva é composta por lideranças do conselho do Aty Guasu – grande assembleia Guarani e Kaiowá – das aldeias e retomadas de Pyelito Kue (Iguatemi), Potrero Guasu (Paranhos), Pindo Roky (Caarapó), Laranjeira Nhanderu (Rio Brilhante), Takuara (Juti) e Panambizinho.
A visita acontece quase um mês após a morte do jovem Kaiowá de 15 anos, Denilson Barbosa, assassinado pelo proprietário de uma fazenda que incide sobre território reinvindicado pela comunidade, e na sequência de uma série de ataques e invasões a acampamentos Guarani e Kaiowá.
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