MAB e MST ocupam canteiro de obras da UHE Garibaldi em SC
Para o coordenador do MAB Denilso Ribeiro, existe somente uma forma para que os atingidos por barragens que hoje estão sem terra garantam seus direitos, que é através da organização e da mobilização. “Não vamos sair daqui até que nossos direitos enquanto atingidos sejam reconhecidos. Não queremos que as empresas nos tratem como trataram os outros atingidos por barragens aqui da região. Hoje tem mais de 2 mil famílias atingidas por barragens sem terra cadastradas no INCRA-SC. Isto não pode se repetir. Permaneceremos mobilizados até que as famílias sejam indenizadas e os sem terras assentados”, diz o coordenador.
As barragens são umas fábricas de sem terras e a UHE de Garibaldi está no mesmo caminho, pois já estão construindo a obra e não tem nenhuma proposta de como vão indenizar as famílias. Em ralação as famílias atingidas sem terra o governo federal, ainda no governo Lula, assumiu a divida existente, então queremos que saia do papel os reassentamentos.
Se a barragem de Garibaldi for construída ela vai atingir os municípios de Cerro Negro, Campo Belo do Sul, Abdon Batista, Vargem e São José do Cerrito, alagando