12/08/2024

Cúpula dos Povos se lança como espaço autônomo a COP 30 e busca uma agenda ambiental justa, popular e inclusiva

O conjunto de organizações também convoca em carta, demais redes, coletivos e movimentos sociais dos mais diversos segmentos a construir a Cúpula dos Povos rumo à COP 30

Cúpula dos Povos lança em carta chamado de mobilização e adesão da sociedade a construir uma agenda comum rumo à COP30. Foto: Maiara Dourado/Cimi

Por Assessoria de Comunicação do Cimi

Cerca de 120 organizações sociais e movimentos populares de todo o Brasil se reuniram, entre os dias 1 e 2 de agosto, em Brasília para participar da Plenária Nacional da Cúpula dos Povos rumo a COP 30.

O evento integra uma série de ações que busca construir, desde a perspectiva dos povos originários, das comunidades tradicionais e dos movimentos sociais, uma agenda comum sobre a discussão climática a ser debatida no âmbito da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP30). A COP 30 será realizada em Belém, em novembro de 2025.

Durante o evento, foram levantadas as bandeiras de luta que devem orientar as ações e a incidência política da Cúpula na COP30, e criados os grupos de trabalho que conduzirão a organização e a logística para o próximo ano, em Belém.

O processo de criação da Cúpula dos Povos se iniciou em novembro do ano passado, durante a 28ª Conferência de Mudanças Climáticas das Nações Unidas (COP), ocorrida nos Emirados Árabes, em Dubai. Na ocasião, o presidente Lula recebeu da delegação brasileira a Carta da construção da Cúpula dos Povos rumo a COP30, que já anunciava sua constituição.

Desde então, a Cúpula tem realizado um intenso trabalho de mobilização e articulação nacional e internacional em torno da questão climática, na busca por avanços concretos sobre o que tange os direitos territoriais e ambientais dos povos, para além do que vem sendo pautado pela COP30.Ao final do evento foi lançada uma carta com os princípios e com um chamado de mobilização e adesão da sociedade à Cúpula dos Povos.

Confira a carta na íntegra aqui.

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