#LiveDoCimi – Juventudes indígenas: contextos de lutas e resistências
A roda de conversa on-line reuiu jovens indígenas e foi transmitida pelas redes sociais nesta quinta-feira (13)
A juventude indígena dos dias atuais é o retrato mais bem acabado dos avanços e desafios dos povos indígenas na busca por seus direitos. Parte dela cresce com a luta territorial mais avançada, pós-Constituição de 1988, conectada às novas tecnologias da informação e com acesso ao Ensino Superior.
Os jovens indígenas assumem protagonismo em lutas distintas, buscando conexões com seus modos próprios de vida, como o debate antirracista, as demandas LGBTTQI+ e pelo direito de existirem em suas identidades e territórios usufruindo das conquistas tecnológicas da humanidade.
Diferente de gerações anteriores, os jovens indígenas não travam tais lutas apenas na aldeia, mas também nas redes sociais, galerias de arte e no pátio das universidades; se fazem presentes no debate político contemporâneo, como influenciadores digitais, na produção artística e em organismos internacionais, como a ONU.
Debater os desafios deste contexto foi o objetivo desta roda de conversa on-line do Conselho Indigenista Missionário (Cimi). O evento foi transmitido pelo Youtube e Facebook da entidade, com retransmissões de organizações parceiras.
Participantes:
Beatriz Pankararu – Reserva Indígena Multiétnica de Guarulhos, professora, artista, maquiadora e ativista do Movimento Indígena e LGBTQIA+;
Rosicleide Vilhalva Guarani Kaiowá – da Aldeia Rancho Jacaré e conselheira da Retomada Aty Jovem (RAJ);
Alcebias Constantino Sapará – TI Raposa Serra do Sol e coordenador estadual de juventude indígena de Roraima;
Jéssica Tupinambá – TI Tupinambá de Olivença. Estudante de Direito – FTC e graduada em Administração – UNIUBE
Mediação: Matias Benno Rempel – Coordenador do Cimi Regional Mato Grosso do Sul