10/12/2020

ONG alemã promove debate sobre violações a povos indígenas e quilombolas no Brasil

Na ocasião, Cimi apresentará dados do relatório de violência contra os povos indígenas no primeiro ano do governo Bolsonaro

Açoitados pelo Estado e grandes corporações, povos indígenas resistem e lutam por justiça | Foto: Tiago Miotto

Por Assessoria de Comunicação do Cimi

Qual a responsabilidade das grandes corporações estrangeiras sobre as violações contra os povos originários e comunidades tradicionais no Brasil? Esta será uma das questões em debate na live que a organização não-governamental alemã FDCL e.V. Forschungs- und Dokumentationszentrum Chile Lateinamerika realiza na tarde desta quarta-feira (10), às 15h30, via internet.

No evento online, o coordenador do Conselho Indigenista Missionário (Cimi) Regional-Sul, Roberto Liebgott, apresentará as principais conclusões do Relatório Violência Contra os Povos Indígenas do Brasil. Com dados de 2019, o documento expõe o retrato de uma realidade extremamente perversa e preocupante do Brasil indígena no primeiro ano do governo de Jair Bolsonaro na Presidência do país.

A intensificação das expropriações de terras indígenas, forjadas na invasão, na grilagem e no loteamento, consolida-se de forma rápida e agressiva em todo o território nacional, causando uma destruição inestimável.

Durante a conversa, Zica Pires, do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, falará sobre a situação e as ameaças aos quilombolas sob o regime de Bolsonaro. Christian Russau, do FDCL e dos Acionistas Críticos, falará sobre a responsabilidade das empresas alemãs que participam direta ou indiretamente das violações dos direitos humanos no Brasil – e que parcela de responsabilidade também recai sobre o governo federal alemão.

A atividade conta com apoio da Fundação Rosa Luxemburgo.

Confirme sua presença no evento aqui e inscreva-se para assistir pelo Zoom aqui.
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