Presidente da CNBB pede solidariedade e justiça diante dos atentados contra indígenas
“Não deixemos agravar essa cicatriz da sociedade brasileira que é a perseguição aos povos originários do Brasil”. Para o presidente da CNBB é vergonhoso ter que conviver, em pleno século XXI, com perseguições à população indígena.
“Não deixemos agravar essa cicatriz da sociedade brasileira que é a perseguição aos povos originários do Brasil”, afirmou o arcebispo de Belo Horizonte (MG) e presidente da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Walmor Oliveira de Azevedo. Em vídeo, divulgado nesta quarta-feira, 18 de dezembro, dom Walmor comenta os recentes atentados sofridos por indígenas e comunidades tradicionais no Brasil: “é preciso se solidarizar com os índios. Mais do que isso, devemos exigir das autoridades competentes séria e célere apuração dos fatos. Que a justiça seja feita”.
Para dom Walmor, “é vergonhoso ter que conviver, em pleno século XXI, com perseguições e atentados contra a população indígena em razão da ganância, da ganância da mineração, sobretudo, crimes graves, movidos pela ambição desmedida, por uma escravidão ao domínio do dinheiro”. O presidente da CNBB reforça que “exercer a opção preferencial pelos pobres, selo de autenticidade da fé cristã, é estar ao lado dos índios, dos que vivem nas ruas, dos sofredores e marginalizados, todos nossos irmãos e irmãs”.
Ao citar a mensagem do Papa Francisco para o Dia Mundial da Paz de 2020, no próximo 1º de janeiro, na qual o pontífice fala dos sinais de guerras e conflitos que a humanidade traz “na memória e na carne”, dom Walmor pede: