Menino Aylan e os povos indígenas no MS
Estamos acompanhando as chocantes realidades com os imigrantes refugiados na Europa e o conflito no Mato Grosso do Sul envolvendo os povos indígenas e fazendeiros.
Até os mais indiferentes ficaram chocados com rostos de homens, mulheres e crianças no grito de desespero à procura de vida mais digna, longe das atrocidades da guerra e da intolerância religiosa.
A imagem do menino Aylan Kurdi deitado, sem vida, na praia, clama os céus. “A morte da criança é o símbolo mais perverso do desespero de milhões de imigrantes e refugiados que fogem da violência e da miséria na África e no Oriente Médio. É a desumanidade humana, fruto de sistemas políticos e econômicos errados”.
Assistimos, também, o sofrimento dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul. Cenas de violência, mortes, ocupação militar. Tanto lá no Oriente Médio e na Europa como em Mato Grosso do Sul, o sofrimento maior é dos pequenos, dos pobres, das crianças.
Como igreja católica, fiel à missão de Jesus, não podemos ficar indiferentes diante da dor, injustiça, violência, atrocidade.
A diocese de Rondonópolis – Guiratinga conclama todos os católicos e, também, homens e mulheres de boa vontade, para neste final de semana, dias 5 e 6 de setembro viverem “um dia de solidariedade, de compromisso e de orações em favor dos imigrantes no Oriente Médio, Europa e em favor dos povos indígenas no Mato Grosso do Sul”.
O sofrimento dos irmãos é o nosso sofrimento. “Eu estava com fome, era peregrino, estava na prisão, e tu me acolheste”. Sintamos a dor. Sejamos solidários, onde um irmão está sofrendo é Jesus quem sofre.
Menino Aylan Kurdi, não morreste em vão! Tua vida, teu sonho de criança ceifado vai ser semente de um mundo renovado. Que tua vida converta meu coração!
Povos indígenas do Mato Grosso do Sul, povos nativos, com nosso apoio e solidariedade teus filhos vão ver dias melhores e condições de vida digna.