13/05/2014
Congregação ‘Irmãs Lauritas’ celebra centenário com encontro em Campo Grande
Em celebração do centenário da Congregação ‘Irmãs Lauritas’, acontece em Campo Grande (MS) até esta quarta-feira (14) o “Encontro de Espiritualidade dos Povos Indígenas”, entre povos com que trabalham com o tema, aprimorado e fortalecido pela dinâmica do Carisma da congregação das irmãs Missionárias Lauritas: 100 anos compartilhando a experiência de vida junto aos Povos Indígenas. O ritual dos Povos Indígenas Pai Tavyterã, Paraguai e o Povo Guarani Kaiowa do MS foi o impulso motivador do inicio da celebração centenária.
O Povo Guarani do Paraguai ‘Pãi Tavyterã e os Guarani Kaiowá / Brasil em seus rituais celebraram a reverencia a Mãe Terra, Tekoha Sagrado. Para os Guarani a própria historia é sagrada. É uma palavra ritualizada. Cada celebração se põe a caminho. Esse caminho é a ponte para a humanidade porque une o humano com o Divino. O rosto guarani revelado para a humanidade.
Para esse povo as fronteiras nacionais os separam e devido a localização desses países algumas minúsculas coisas se modificam em seus costumes, como disse o professor Eliel Benites kaiowá guarani: “somos todos guarani, temos mais semelhanças do que diferenças entre nós” .
Dona Miliana Nhande si (nossa mãe) da comunidade Laranjeira Nhanderu afirmou que "Deus fez a terra para todos viverem nela, todos viverem da natureza e com a natureza, os peixes, as arvores, as cacas para todos poderem viver dela, antes tudo era suficiente pra gente viver, mas os brancos querem acabar com tudo".
O Povo Originário, o povo indígena é o centro da Terra. Se o Povo desaparecer o mundo acabará, assim afirma o Povo Guarani, dizendo que Ñanderú Guasu pede a ajuda do seu povo no resgate da Mãe Terra.
Para encerrar o dia os guarani fizeram o ritual do Guahu e uma grande roda de Guaxiré onde todos os participantes do encontro dançaram.
A breve apresentação dos povos indígenas presentes representando Chile, Paraguai, Bolivia, Brasil e missionários e missionárias não indígenas revelou o olhar profético no exercício de ver a realidade, ouvir o gemido do povo e de ir até eles foi o que se concretizou nas palavras, gestos e ritos e rituais manifestados.Na análise de conjuntura foi abordada a realidade indígena do Brasil frente a opção do governo brasileiro, o modelo desenvolvimentista agro-extrativista exportador, sendo este modelo o principal entrave para as demarcações dos Territórios indígenas no país e na América Latina, visto que o Mato Grosso do Sul é a situação mais emblemática do Brasil.
O Povo Guarani do Paraguai ‘Pãi Tavyterã e os Guarani Kaiowá / Brasil em seus rituais celebraram a reverencia a Mãe Terra, Tekoha Sagrado. Para os Guarani a própria historia é sagrada. É uma palavra ritualizada. Cada celebração se põe a caminho. Esse caminho é a ponte para a humanidade porque une o humano com o Divino. O rosto guarani revelado para a humanidade.
Para esse povo as fronteiras nacionais os separam e devido a localização desses países algumas minúsculas coisas se modificam em seus costumes, como disse o professor Eliel Benites kaiowá guarani: “somos todos guarani, temos mais semelhanças do que diferenças entre nós” .
Dona Miliana Nhande si (nossa mãe) da comunidade Laranjeira Nhanderu afirmou que "Deus fez a terra para todos viverem nela, todos viverem da natureza e com a natureza, os peixes, as arvores, as cacas para todos poderem viver dela, antes tudo era suficiente pra gente viver, mas os brancos querem acabar com tudo".
O Povo Originário, o povo indígena é o centro da Terra. Se o Povo desaparecer o mundo acabará, assim afirma o Povo Guarani, dizendo que Ñanderú Guasu pede a ajuda do seu povo no resgate da Mãe Terra.
Para encerrar o dia os guarani fizeram o ritual do Guahu e uma grande roda de Guaxiré onde todos os participantes do encontro dançaram.
Missionárias Lauritas
A Congregação das Missionárias de Maria Imaculada e Santa Catarina de Sena, conhecidas familiarmente como Missionárias Lauritas, nasce no seio da Comunidade da indígena em Dabeiba (Antioquia), Colombia em 14 de maio de 1914. Quando as comunidades indígenas estavam abandonadas e numa época que era inadmissível que uma mulher trabalhasse sozinha na selva. A Jovem Laura corre a aventura de empreender o que ela chama de a Obra dos Índios.
Acompanhada de sua mãe mais cinco jovens corajosas, sai de Medellin em 05 de maio de 1914, depois de dez dias de viagem chegam a Dabeiba para se encontrar com os indígenas Embera Katio. Compreendendo a dignidade dos indígenas decidiu viver como eles na simplicidade, humildade e pobreza e desta maneira rompe com o preconceito e a discriminação racial que mantinham os líderes civis e religiosos da nação.
Atualmente as Missionárias Lauritas dão continuidade a esta missão e fazem presença em 21 países da América Latina, África e Europa trabalhando em favor das comunidades marginalizadas com especial atenção aos Povos Indígenas.
Atualmente as Missionárias Lauritas dão continuidade a esta missão e fazem presença em 21 países da América Latina, África e Europa trabalhando em favor das comunidades marginalizadas com especial atenção aos Povos Indígenas.
Irmã Emilia – Catequista Franciscana
Irmã Joana – Franciscana de Nossa Senhora Aparecida
Lídia Farias – Missionária do Cimi/MS
Irmã Joana – Franciscana de Nossa Senhora Aparecida
Lídia Farias – Missionária do Cimi/MS