Indígenas organizam-se na comunidade Nossa Senhora do Livramento
Por J. Rosha
Assessoria de comunicação Cimi Norte 1
União. Esta é a palavra de ordem das mais de 140 famílias indígenas que moram na comunidade Nossa Senhora do Livramento, no rio Tarumã – localizada a cerca de dez quilômetros da cidade de Manaus (AM). Eles são Baré, Mura, Tukano, Tariano, Dessano, Deni, Apurinã e Miranha – povos originariamente do Alto Rio Negro, Médio Solimões, rios Purus e Madeira que migraram para Manaus em busca de melhores condições e acabaram se estabelecendo no local.
No último domingo (13) cerca de cem moradores se reuniram no centro comunitário da União dos Povos Indígenas de Livramento, Tarumã Mirim e Tarumã Aço (Upilta), para discutir estratégias de fortalecimento da organização e da comunidade, bem como para planejar a festa comemorativa da Semana dos Povos Indígenas. Na reunião estiveram presentes representantes do Cimi Regional Norte I.
A festa vai será realizada de
De acordo com o cacique Astélio Martins Thomás, também coordenador da Upilta, os indígenas estão buscando desenvolver projetos de sustentação econômica uma vez que a maioria deles não tem emprego e vem contando, há algum tempo, com auxílio do poder público. O turismo, segundo ele, é uma das atividades que a organização está incentivando na busca por auto-sustentabilidade.
Histórico – A comunidade Nossa Senhora do Livramento foi fundada em cinco de agosto de 1973, por pessoas ligadas ao Sindicato dos Trabalhadores Rurais. O primeiro indígena a se fixar na comunidade foi o Baré Silvano Thomás.
Ele conta que saiu de sua aldeia, no município de Santa Isabel do Rio Negro, e morou em Manaus de