25/05/2010

Povos indígenas de Goiás e Tocantins dão início à Assembleia com muita dança e música

Mistura de ritmos

 

A abertura da I Assembleia dos Povos Indígenas de Goiás e Tocantins, nesta segunda-feira, 24, contou com a mistura de ritmos e culturas. Entre os povos indígenas participantes, os Krahô, os Apinajé e os Xerente apresentaram danças rituais de suas culturas. Os indígenas também puderam assistir à apresentação do grupo de percussão Ritmo e Som, do Projeto Arte e Fatos, trazendo para o início do encontro, um pouco dos sons africanos de além mar.

 

Antes das apresentações, um vídeo sobre o descontentamento dos indígenas do Xingu com a construção da Usina Hidrelétrica de Belo Monte prendeu a atenção dos presentes, com depoimentos fortes e mais um exemplo da força da luta dos povos indígenas.

 

Falas

 

Na mesa de abertura, as lideranças indígenas puderam falar um pouco do esforço de todos os povos da região para que a Assembleia fosse realizada. "Houve muito trabalho para que este encontro acontecesse, mas nós somos um povo lutador e conseguimos. E assim nós vamos garantir nossas terras, lutar por nossa saúde e educação e debater nossos direitos", ressaltou Antônio Apinajé.

 

O representante da cooperação internacional, Patrick Godar, também fez parte da mesa e declarou a alegria de participar de evento tão importante. "Estamos caminhando com vocês e admiramos a força de vocês! Por isso, vamos seguir juntos, dando mais e mais passos a frente". Finalizando, Sara Sanchéz Sanchéz, coordenadora do Cimi Regional Goiás/Tocantins agradeceu a presença de todos e afirmou que este é um momento de unir forças. "Os povos indígenas nos ensinam que eles têm força para lutar por seus direitos e estamos aqui para partilhar experiências e somar esforços. E nós vamos conseguir!".

 

Fonte: Cimi
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