
As inscrições para a décima edição do Curso de extensão em Histórias e Culturas Indígenas, realizado pelo Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e pela Universidade da Integração Latino Americana (Unila), estão abertas até o dia 16 de setembro. O curso é gratuito e será realizado na modalidade de ensino remoto entre os dias 6 de outubro e 10 de dezembro de 2025. Há 70 vagas disponíveis, conforme detalha o edital do curso [1]. Devido a problemas com o formulário de inscrições anterior, o edital foi retificado, com novo cronograma e prazo de inscrições (mais informações abaixo).
O curso de extensão é direcionado a pessoas que atuam em espaços formativos e educativos e voltado para agentes de movimentos e pastorais sociais, professores de educação básica e superior, estudantes universitários, lideranças indígenas, operadores do direito e defensores dos direitos humanos e dos direitos dos povos indígenas. Não é exigida titulação escolar ou acadêmica para a participação no curso, que será certificada pela Pró-Reitoria de Extensão (Proex) da Unila.
As pessoas interessadas no curso devem preencher o formulário de inscrição online [2] com suas informações básicas até o dia 16 de setembro. Junto à inscrição, deve ser enviado um texto de 1800 a 2000 caracteres com espaço, arguindo sobre o “contexto atual da política indigenista no Brasil”.
A carga horária do curso é de 180 horas, distribuídas em 144 horas de aula, que incluem as atividades remotas síncronas e assíncronas, e 36 horas destinadas à realização de um ensaio com a supervisão de um(a) orientador(a). Os e as cursistas terão até 20 dias após o término das aulas para entregar o trabalho final.
As aulas síncronas (ao vivo) ocorrerão de segunda a quarta-feira, das 19h às 22h. Já as aulas assíncronas ocorrerão de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h30 ou das 14h às 17h30, a critério do(a) cursista.
Eliminar o preconceito étnico-racial, valorizar os saberes e práticas dos povos originários e e formar multiplicadores para a abordagem do tema das histórias e culturas indígenas são os objetivos do curso, que teve sua primeira edição realizada em 2016 e vem sendo ofertado anualmente desde então.
A iniciativa busca contribuir para a inserção dos cursistas em seus contextos de atuação e para a implementação qualificada da Lei 11.645/2008, que estabelece a obrigatoriedade do estudo de história e cultura afro-brasileira e indígena nas escolas públicas e privadas do país.
Cronograma
A divulgação da primeira chamada para as pessoas selecionadas para o curso será divulgada no dia 22 de setembro, com prazo de confirmação até o dia 26 do mesmo mês. Nova chamada para eventuais vagas remanescentes será divulgada no dia 29 de setembro, conforme o cronograma abaixo:
| Atividade | Data |
| Lançamento do edital e início das inscrições | 12 de agosto |
| Prazo final para as inscrições | 16 de setembro |
| Primeira Chamada | 22 de setembro |
| Confirmação | 26 de setembro |
| Segunda Chamada | 29 de setembro |
| Confirmação | 03 de outubro |
| Início do Curso | 06 de outubro |
| Entrega do trabalho final | 10 de dezembro |
Ementa
Os conteúdos que serão abrangidos pelo curso incluem:
- Introdução à educação para a diversidade
- História e Resistência Indígena
- Antropologia Indígena: marcos conceituais referentes à diversidade sociocultural
- Novas epistemologias indígenas: o Bem Viver como crítica radical ao capitalismo
- Terra, Território e Territorialidade e sua relação com práticas e saberes ambientais
- Direitos indígenas: legislação e mobilização política dos Povos Indígenas
- Justiça restaurativa: Reparação histórica e os mecanismos da reconciliação
- Conjuntura Político Indigenista, espaços de controle social e protagonismo Indígena
- Orientações: teorização sobre a prática
Corpo docente
- Dr. Clovis Antonio Brighenti (Coordenador) – Professor de História das sociedades Indígenas e da América Latina. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7972713627348895 [3]
- Dr. Saulo Ferreira Feitosa – Professor de medicina na UFPE. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7755039016472671 [4]
- Dra. Chantelle da Silva Teixeira – Atualmente é professora convidada no curso Licenciatura Indígena: políticas educacionais e desenvolvimento sustentável da UFAM. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/7323073827907286 [5]
- Dr. Cristhian Teófilo da Silva – Professor Titular do Departamento de Estudos Latino-Americanos (ELA) da Universidade de Brasília (UnB) e coordenador do Laboratório de Estudos e Pesquisas Colaborativas com Povos Indígenas, Comunidades dos Quilombos e Povos e Comunidades Tradicionais (LAEPI, Grupo de Pesquisa do CNPq). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3919969920731350 [6]
- Dr. Maycon Henrique Franzoi de Melo – Doutor em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Professor na Universidade CEUMA. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/8186207096630837 [7]
- Dra. Barbara Maisonnave Arisi– Doutora em antropologia pela UFSC. Professora Visitante do Programa de Pós-Graduação em Serviço Social, Universidade Federal da Bahia (UFBA). Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/3548634367086337 [8]
- Cleber Buzatto – Filósofo e membro do Conselho Indigenista Missionário (Cimi)
- Mestre Marline Dassoler – Mestre em Ciências Farmacêuticas. Currículo Lattes: http://lattes.cnpq.br/6834239523325609 [9]
Curso de Extensão em Histórias e Culturas Indígenas
Realização: Conselho Indigenista Missionário (Cimi) e Universidade Federal da Integração Latino Americana (Unila)
Formato: ensino remoto
Prazo para inscrições: 16 de setembro
Período de aulas: 6 de outubro e 10 de dezembro de 2025
Carga Horária: 180h, divididas entre 144h de aulas remotas (síncronas e assíncronas) e 36h para a realização do trabalho final
Mais informações:
Cimi: [email protected] [10]
UNILA: [email protected] [11]
Aviso
A postagem foi atualizada às 12:25 do dia 02/09/2025, com retificação do edital e atualização do prazo de inscrições e do cronograma. Infelizmente, o Google apagou arbitrariamente o formulário e todas as inscrições realizadas por meio dele devido a uma suposta “violação dos termos de uso”. Isso significa que perdemos o acesso não apenas às informações das pessoas que se inscreveram pelo Google, mas também aos seus contatos. Por isso, quem se inscreveu pelo formulário anterior, entre os dias 12 e 20 de agosto, deve refazer a inscrição.
Quando ocorreu o problema, acionamos a empresa e criamos um novo formulário diretamente no site do Cimi, que segue em funcionamento. As inscrições realizadas a partir do dia 20 de agosto não precisam ser refeitas. Porém, caso você tenha se inscrito por meio do formulário anterior, pedimos que refaça sua inscrição no novo formulário [2].
Nas últimas semanas, buscamos contato diversas vezes com o Google. Além da demora e da ausência de qualquer justificativa para a exclusão arbitrária, as respostas eram resultado de traduções automáticas – o que significa que a suposta “violação de termos” sequer foi analisada por pessoas que conheçam as instituições e o contexto brasileiro.
Lamentamos profundamente o ocorrido e pedimos sinceras desculpas a todas as pessoas que se inscreveram pelo Google – que vinha sendo utilizado desde as primeiras edições do projeto. Reforçamos que as informações solicitadas são para uso único e exclusivo do processo seletivo, necessário devido ao número limitado de vagas.